quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Carajás (tribo)

Os carajás (também karajás) são um grupo indígena que falam uma língua alocada ao tronco linguístico macro-jê, que também inclui as famílias jê e maxacali. Os carajás habitam a região do Rio Araguaia desde que deles se tem notícia.
Casal de Carajás (2005)
Dividem-se em três subgrupos que também correspondem aos três dialetos por eles falados: os carajás propriamente ditos, os javaés e os xambioás (por vezes referidos como carajás-do-norte). Eles se auto-denominam inã, que é um termo comum aos três subgrupos. Algumas classificações consideram os javaés como um grupo distinto, embora eles partilhem a mesma cultura e a mesma vida ritual dos carajás e xambioás, apenas se distinguindo por alguns detalhes.
Habitam tradicionalmente as margens do Rio Araguaia, a partir da cidade de Aruanã no estado de Goiás, a Ilha do Bananal, onde se concentra o maior número de aldeias, até as aldeias xambioás, já no estado de Tocantins, próximos do município de Santa Fé do Araguaia.
Viveram tradicionalmente da agricultura, da caça de animais da região (caititu, anta) e principalmente da pesca. Atualmente, devido à pressão da colonização brasileira e da criação de uma dependência quanto aos bens dos não índios, acabam por comercializar uma parte dos produtos da pesca, artesanato, entre outras atividades comerciais.
A vida social dos carajás é baseada na família extensa, em que o homem passa a residir na casa de sua mulher após o casamento (prática conhecida em antropologia como casamento uxorilocal). Os casamentos são proibidos entre parentes próximos até os primos de primeiro grau. A partir do segundo grau, o casamento entre primos é não apenas permitido como desejado, para manter a união da família.
As aldeias carajás são formadas por uma ou mais fileira de casas residenciais ao longo do rio e, afastada delas e voltada para a mata, uma casa conhecida como idjassó hetô, ou "casa de Aruanã". Pode também ser chamada de "casa dos homens". Esta casa afastada é o centro da vida ritual.
O calendário ritual dos carajás intensifica-se com a cheia do rio Araguaia (entre dezembro e fevereiro). Pode ser dividido em dois grandes ciclos rituais, o Hetôhokã, ou "Festa da Casa Grande", quando se admitem os rapazes à "Casa do Homens", e o Idjassó Anarakã, ou "Dança dos Aruanãs", que os coloca em contato com entidades espirituais que povoam o cosmo.
Os carajás concebem o universo como formado por três camadas: um mundo subaquático de onde surgiu a humanidade e onde habitam os idijaçós (entidades protetoras e antepassados míticos dos carajás); o mundo terrestre, visível a qualquer um e morada dos atuais carajás; e o mundo das chuvas, onde moram entidades poderosas e destino das almas dos xamãs. A comunicação com esse mundo cósmico é assegurada pela existência do xamã, cuja atuação é reconhecida sempre como ambígua: traz as curas e as entidades, mas pode trazer a doença e a morte.

fonte: WikipédiALeia mais sobre os Indios Carajás - AQUÍ!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Savana Metalófila de Carajás - Floresta Nacional de Carajás - FLONACA

SAVANA METALÓFILA, uma especificação de vegetação rupestre ocorrente em áreas de canga hematítica; solo de formação rochosa com grande teor de ferro em sua composição - litossolo. A Savana Metalófila considerada por muitos, outro ecossistema paralelo ao ecossistema Amazônico abriga uma diversidade enorme de vegetais contendo entre eles, algumas espécies endêmicas – se tratando da FLORESTA NACIONAL DE CARAJÁS (FLONACA) – esse endemismo ocorre devido a uma combinação de fatores entre eles a diferente composição química e orgânica do solo, altitude elevada, alem do mais o clima que esse habitat detém.
Por se tratar de um solo rochoso com pouco grau de infiltração não permitindo assim a infiltração das raízes, torna-se impossível o desenvolvimento e sobrevivência de espécies de árvores de grande porte como a predominância amazônica de florestas ombrófilas densa aberta e fechada. Causando ainda o acúmulo de água nas regiões baixas, formando enormes lagoas liminicas sazonais – existente apenas no período chuvoso, dessas regiões.
Visitando essas regiões de savanas - as savanas de Carajás - em alguns momentos temos a sensação de estarmos em algum lugar do nordeste Brasileiro onde predomina o ecossistema de caatinga. A presença de vegetais típicos das áreas de cerrado e caatinga, é comum e o aspecto morfológico geral do ambiente nos familiariza com tais ecossistemas.
Um vegetal bem comum ao cerrado e caatinga encontrado nas savanas de Carajás é o mandacaru, um vegetal resistente, acostumados a climas quentes e secos como o do Nordeste do Brasil, são encontrados também na região Amazônica – nas áreas de savana.
.
.
.
Filho Manfredini

terça-feira, 30 de março de 2010

MOSAICO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA REGIÃO DE CARAJÁS - PARÁ (PA) - BRASIL

O Mosaico de Unidades de Conservação (UC) da região de Carajás é composto por cinco unidades de conservação e abrange cinco municípios do sudeste do Pará; Marabá, Parauapebas, Canaã dos Carajás, Água azul do Norte e São Félix do Xingu. Essas cinco Unidades de Conservação (o mosaico); Floresta Nacional de Carajás, Área de Proteção Ambiental do Igarapé Gelado, Floresta Nacional do Itacaiúnas, Floresta Nacional Tapirapé-Aquiri e Reserva Biológica do Tapirapé, Reserva Indígena Xicrin do Caeteté. Dessas Unidades de Conservação, cinco são Gerenciadas Pelo ICMBio – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. E Reserva Indígena Xicrin do Caeteté gerenciada pela FUNAI – Fundação Nacional do Índio.


Filho Manfredini